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Unicid - Universidade Cidade de São Paulo

São Paulo - SP

A Unicid preocupada com seu papel social e em assegurar ao seu alunado a igualdade de oportunidades, cria o Centro de Apoio Acadêmico aos Deficientes (Caad) para facilitar a inclusão e a participação dos alunos portadores de deficiências em todas as suas atividades e programas. Dessa forma, a Unicid/Caad abre suas portas para crianças, jovens, adultos e idosos deficiente e oferece novos programas para atender esse público diferenciado. Outro objetivo do Caad é desenvolver pesquisas buscando alternativas que possam melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.

Em 2000, o Enscer passou a auxiliar o aprendizado de crianças atendidas pela Unicid - Universidade Cidade de São Paulo em seu Centro de Apoio Acadêmico aos Deficientes (Caad). Nosso trabalho consistiu em atender as crinças com atividades educativas eletrônicas do Enscer.

O ENSCER NA HABILITAÇÃO E ENSINO DO DEFICIENTE VISUAL

Edileine Vieira Machado1; Nely Garcia2; Cecília S. Bursztyn3

1- Coordenadora do CAAD/UNICID
2- Professora da FEUSP
3- Colaboradora na pesquisa junto ao NEAC/UNICID

INTRODUÇÃO

Apesar dos vários estudos que confirmam a importância da estimulação da visão, encontramos nas nossas escolas crianças portadoras de visão subnormal e que, infelizmente, ainda não sabem utilizá-la por falta de orientação sistemática.

Com intuito de contribuir para a mudança desse quadro, resolvemos estudar uma maneira fácil, eficiente e diferente dos programas de estimulação da visão até então utilizados.

Para esse trabalho, optamos pela informática e utilizamos o software do projeto ENSCER, desenvolvido pela empresa EINA. Vale aqui ressaltar que esse software não é específico para o uso de portadores de deficiência mental, nem adaptado para portadores de deficiências visuais, sendo possível o seu uso por qualquer criança, portadora ou não de deficiências. O presente trabalho relata essas experiência.

O USO DO ENSCER NA DEFICIÊNCIA VISUAL

Essa experiência foi desenvolvida com oito crianças portadoras de visão subnormal. Após algumas sessões de cinqüenta minutos de estimulação visual, as crianças que não conseguiam ver e acompanhar a "seta" no monitor passaram a fazê-lo. As únicas adaptações necessárias, em poucos casos, foram a mudança de cor e o aumento do tamanho da "seta".

Após seis meses (em média) de utilização do sistema, pode-se observar que as crianças:

passaram a ter melhor eficiência visual e a lidar com autonomia na utilização do programa ENSCER;

aprenderam a interpretar as ilustrações no monitor, o que antes não faziam;


começaram a utilizar a programação do ENSCER para seu nível escolar, conseguindo, dessa maneira iniciar um aprendizado que não vinham fazendo na escola regular.

O Mapeamento Cerebral nestas crianças evidenciou um processamento cerebral diferente daquele observado em indivíduos adultos e crianças normais. Esta diferença pode ser facilmente explicada pela pequena integração que esse tipo de deficiente faz da informação verbal e visual. Os Mapas Cerebrais destas crianças mostraram, entretanto, uma capacidade de processamento visual preservada e ainda, mais importante, uma grande facilidade para utilização da memória visual na solução de problemas, desde que a imagem seja colocada dentro do seu campo visual.

Links Realcionados

1 - Pesquisa Realizada: O Cére- bro que Calcula.

2 - Pesquisa Realizada: Fisiopa- tologia da Inteligência

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