"Com base no Mapeamento Cerebral e nas Avaliações Pedagógicas realizadas com o uso do Material de Apoio chegou-se a um diagnóstico das principais dificuldades e potencialidades de cada aluno. Com isso, observou-se a necessidade de se reorganizar a prática pedagógica do professor e repensar o conteúdo do PRODEME. Constatou-se que a atuação do professor como mediatizador da aprendizagem e o programa curricular precisavam ser reorganizados, de forma que o funcionamento cerebral fosse compreendido e considerado no planejamento e execução das atividades educacionais.
Assim, em 1999, deu-se início a uma revisão sistemática de todos os conteúdos desenvolvidos em cada uma das salas de aula, levando-se em conta a clientela existente, o funcionamento cerebral e as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Foram analisados os pontos favoráveis e os que necessitavam de significativas alterações, sendo estes reorganizados e reestruturados.
Para isso foram ministrados os Cursos de Capacitação do Projeto Enscer sobre o funcionamento cerebral para todos os professores e profissionais envolvidos no projeto.
Programou-se, também, Oficinas Pedagógicas semanais com a equipe de pedagogas, psicólogas, fonoaudiólogas e terapeuta ocupacional, que compõem a equipe técnica que dá apoio às atividades das professoras em sala de aula.
Toda a programação estabelecida para cada uma das salas de aula foi dividida em Disciplina, Projetos, Tópicos e Conteúdos, sempre com a preocupação de propor atividades baseadas no funcionamento cerebral e que provocassem a busca pelo conhecimento, criando condições favoráveis para aprendizagens significativas e contextualizadas. O desenvolvimento desse trabalho refletiu, no ano de 2000, em toda uma reorganização da Escola de Educação Especial da APAE de JUNDIAÍ."
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